Voar com as borboletas...

"Não corras atrás das borboletas; planta uma flor no teu jardim e todas as borboletas virão até ela." D. Elhers

terça-feira, abril 25, 2006

Para ti!


Há quem tenha muitos amigos... Aliás, "bons amigos"! Eu não tenho muitos "bons amigos"... Tenho colegas, conhecidos, amigos e uma boa amiga! Ela é demais... Preocupa-se com os animais, com o ambiente, com as pessoas... Com tudo um pouco! Já tivemos a nossa zanga, mas claro, por minha culpa! Ela nunca faria nada que me magoasse, tenho a certeza... É a melhor pessoa que eu conheço, de que me orgulho e respeito. Sempre a desculpar os outros pelos erros que cometem, pelo que lhe dizem... É incrível... Arranja sempre desculpa pra todos! Eu não consigo... Ela é boa demais pra pensar mal de alguém... Vai á missa, é boa aluna, boa amiga, tenta ser boa filha... Pode estar cheia de problemas, mas preocupa-se sempre com os outros! Quando não vou a casa dela, ela vem à minha... Falamos, rimos, brincamos muito! É quando tenho tempo para ser criança... Tentamos combinar coisas, mas quase nunca dá... Sinto falta disso. Pro ano ela vai embora, quem me vai aturar? Ninguém tem a paciência dela. É engraçado... Gostava de descrever o quanto de maravilhoso tem ela, mas não consigo... De qualquer maneira, isto é para ti! Tu mereces muito mais do que simples textos... Mereces o MUNDO! Ès a pessoa mais bonita que conheço. Obrigada por todas as gargalhadas que me deste, por todos os minutos que me ouviste, por cuidares de mim, por te preocupares comigo, por seres a pessoa que és! Tenho a melhor amiga do mundo!!! Amo-te, do fundo do coração M.
Mas agora, vou voar com as borboletas...
Tânia

sábado, abril 22, 2006

As asas que eu tive...


Eu tive umas asas, de cor pura.
as asas longe me faziam voar,
só no céu me sentia segura,
tive medo de um dia amar…

Eu tive umas asas pra fugir,
e me levassem onde chorar,
e lá, sentada, vendo o mundo ruir,
vinham os anjos me acalmar…


Eu tive umas asas, e num dia,
bati-as com força, p’ra voar,
sentia-me tão leve e pura…

As penas caíram, foi-se a magia,
não pude voar longe ou chorar,
não pude mais sentir-me segura…
Mas agora, vou voar com as borboletas...
Tânia

quinta-feira, abril 20, 2006

A minha janela...


A minha janela é assim...
Não vê os rios a bulir,
nem vê as ondas do mar,
mas vê a chuva cair...

A minha janela é assim...
não vê a lua a brilhar,
nem vê o sol a nascer,
mas vê a sombra a pairar...

A minha janela é assim...
não vê a àrvore crescer,
nem vê a flor brotar,
mas vê o trigo padecer...


Sempre foi assim...
nunca ambições teve ela,
nunca me deixou só,
pois é, a minha janela!


Mas agora, vou voar com as borboletas...
Tânia

sábado, abril 15, 2006

As borboletas...

Ai as borboletas... Quem me dera, poder ser uma no meio de outras tantas... De manhã, ao acordar, sair desenfreadamente pelos jardins ainda humidos da noite que os refrescou, voar, voar como se não houvesse "o amanhã"; As flores, ainda a acordarem lentamente, erguendo as suas petálas para uns finos raios de luz, diziam-me "bom dia"... Acariciava cada uma com as minhas asas, e partia para outro jardim, e outro, e outro... Cada um mais bonito que o anterior... E por aí, de jardim em jardim, de flor em flor, ía voando, voando alegremente, exibindo as minhas asas, de várias cores, bonitas cores, mas ía voando. E que ninguém, aqui dos jardins, se atrevesse a tocar as minhas asas... Que bonitas seriam... Ninguém me iria pegar, pois eu voaria mais e mais, até ao canto mais seguro. E à tardinha, quando começasse a escurecer, voltava para o meu mundo, um mundo onde todos seriam felizes! É?... Não acredites... Mas eu sei... Eu sei que seria um mundo mágico, onde as flores ao acordar dizem "bom dia", e ao recolher dizem "adeus". É um mundo só meu e das minhas amigas borboletas! Ás vezes quando posso, vou lá... Ver como anda o jardim, mas depois, tudo se acaba quando acordo. O bonito jardim, dá lugar, a um monte de casas velhas; as flores, não são tão belas, nem dizem "bom dia nem "adeus"... Por isso fico á espera que a noite chegue, mas depressa, para poder voar mais uma vez naqueles jardins, sem medo, sem pressa...

Mas agora, vou voar com as borboletas...
Tânia